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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1452105

ABSTRACT

Introduction: Congenital syphilis is a highly preventable infectious disease. The relevance of the partner in the transmission of the disease is undeniable, and the underestimation of its treatment is a great risk with serious fetal consequences. Objective: The aim of this study was to analyze the partner's contribution to the inadequate treatment of pregnant women and the incidence of cases of congenital syphilis in Sergipe between 2005 and 2022. Methods: A cross-sectional, retrospective, and descriptive study was carried out through the collection of reported cases of congenital syphilis from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Results: There was a considerable increase in the number of reported cases of congenital syphilis in Sergipe in the past 17 years, with a predominance of untreated partners (61.5%) over treated ones (14.9%), excluding the 23.6% who had this information ignored. The variations presented from 2018 onwards stand out, resulting from the softening implemented in the notification of partner data, with an average of 23.7% of ignored information. Consequently, the diagnosis of recent congenital syphilis was found in 83.7% of newborns whose parents were not treated, in addition to 50% of cases of late infection and the vast majority of cases of stillbirths/abortion (92.6%) and deaths from the disease (78.8%). Furthermore, the non-inclusion of the partner in prenatal care (83%) contributed mainly to delays in the diagnosis of maternal syphilis, with 90.1% during delivery/curettage, 76.7% after delivery, and 77.2% of them not even identified with the disease. Conclusion: In addition to the increase in cases of congenital syphilis, there was a predominance of untreated partners, coinciding with changes in the notification criteria in 2018, which contributed to most cases of delay in maternal diagnosis, reinfection, and vertical transmission. Thus, the partner's approach is essential to guarantee the treatment and interruption of the transmission of the disease


Introdução: A sífilis congênita é uma doença infectocontagiosa altamente prevenível. A relevância do parceiro na transmissão da doença é inegável, sendo a subestimação do seu tratamento um grande risco, com graves consequências fetais. Objetivo: Analisar a contribuição do parceiro na inadequação do tratamento da gestante e na incidência dos casos de sífilis congênita em Sergipe entre 2005 e 2022. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, através da coleta de casos notificados de sífilis congênita do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Observou-se um aumento considerável do número de casos notificados de sífilis congênita em Sergipe nos últimos 17 anos, com o predomínio de parceiros não tratados (61,5%) em relação aos tratados (14,9%), descontando-se os 23,6% que tiveram essa informação ignorada. Destacam-se as variações apresentadas a partir de 2018, decorrentes da amenização implementada na notificação dos dados do parceiro, com uma média de 23,7% de informações ignoradas. Consequentemente, o diagnóstico de sífilis congênita recente foi encontrado em 83,7% dos recém-nascidos cujos pais não foram tratados, além de 50% dos casos de infecção tardia e a maioria dos casos de natimortos/aborto (92,6%) e óbitos pelo agravo (78,8%). Outrossim, a não inclusão do parceiro na assistência pré-natal (83%) contribuiu majoritariamente nos atrasos no diagnóstico da sífilis materna, sendo 90,1% no parto/curetagem, 76,7% após o parto, além de 77,2% delas que nem mesmo foram identificadas com a doença. Conclusão: Além do aumento de casos de sífilis congênita, houve predomínio de parceiros não tratados, coincidindo com as mudanças nos critérios de notificação em 2018, o que contribuiu para a maioria dos casos de atraso no diagnóstico materno, reinfecção e transmissão vertical. Assim, a abordagem do parceiro é imprescindível para garantia do tratamento e da interrupção da transmissão da doença


Subject(s)
Humans , Male , Female , Syphilis, Congenital/epidemiology , Sexual Partners , Syphilis, Congenital/transmission , Brazil/epidemiology , Incidence , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 31(4): 123-130, dez. 31, 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1122027

ABSTRACT

Introduction: Syphilis is an infectious disease caused by Treponema pallidum, its two main routes of transmission are sexual and transplacental (vertical). The latter is of particular worrisome, since it can generate congenital syphilis and can be avoided by early maternal serological screening. Objective: To analyze the conditions of prenatal care for syphilitic pregnant women in Sergipe State between 2007 and 2019. Methods: A cross-sectional, retrospective, and descriptive study was carried out, with the collection of notified cases of gestational and congenital syphilis in the Brazilian Notifiable Diseases Information System (Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN). Results: There was a considerable increase in the number of reported cases of gestational syphilis in the last 13 years. About 36% of pregnant women were identified in the 3rd trimester of pregnancy, 68.1% were brown, 56.8% had studied for up to 8 years, and 50.1% were between 20 and 29 years old. The clinical phase latent to the diagnosis was responsible for 70.3% of the cases, followed by the primary (11%) and tertiary (7.3%) phases. Of the total number of pregnant women, 20.2% did not perform the non-treponemal test, and 97.2% were treated with penicillin. Regarding the numbers of congenital syphilis, although 75% of the mothers performed prenatal care, 37.8% received the diagnosis at the time of delivery/curettage, resulting in 72.9% of infant deaths from the disease. Moreover, there was a predominance of untreated partners (77.7%) in relation to those treated (10.8%). Conclusion: Although most of them performed prenatal care, there was a predominance of diagnoses performed only in the 3rd trimester of pregnancy, mainly at the time of delivery or curettage, not respecting the minimum therapeutic interval of 30 days before delivery. Thus, in Sergipe State, the most important factor in the high prevalence of vertical transmission of syphilis is the ineffectiveness of prenatal care provided to infected pregnant women, which remains.


Introdução: a sífilis é uma doença infecciosa causada pelo Treponema pallidum, suas duas principais vias de transmissão são a sexual e a transplacentária (vertical). Este último é particularmente preocupante, pois pode gerar sífilis congênita e pode ser evitado por meio de triagem sorológica materna precoce. Objetivo: Analisar as condições da assistência pré-natal para gestantes sifilíticas no estado de Sergipe entre 2007 e 2019.Métodos: Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, com coleta de casos notificados de sífilis gestacional e congênita no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). Resultados: Houve um aumento considerável no número de casos notificados de sífilis gestacional nos últimos 13 anos. Cerca de 36% das gestantes foram diagnosticadas no 3º trimestre da gestação, 68,1% eram pardas, 56,8% haviam estudado até 8 anos e 50,1% tinham entre 20 e 29 anos. A fase clínica latente ao diagnóstico foi responsável por 70,3% dos casos, seguida das fases primária (11%) e terciária (7,3%). Do total de gestantes, 20,2% não realizaram o teste não treponêmico e 97,2% foram tratadas com penicilina. Em relação aos números de sífilis congênita, embora 75% das mães realizassem o pré-natal, 37,8% receberam o diagnóstico no momento do parto/curetagem, resultando em 72,9% dos óbitos infantis pela doença. Além disso, houve predomínio de parceiros não tratados (77,7%) em relação aos tratados (10,8%).Conclusão: Apesar de a maioria das gestantes realizar o prénatal, houve predomínio de diagnósticos realizados apenas no 3º trimestre da gestação, principalmente no momento do parto ou curetagem, não respeitando o intervalo terapêutico mínimo de 30 dias antes do parto. Assim, no estado de Sergipe, o fator mais importante na alta prevalência da transmissão vertical da sífilis é a ineficácia da assistência pré-natal prestada às gestantes infectadas, que permanece.


Subject(s)
Humans , Syphilis, Congenital , Disease Transmission, Infectious , Pregnant Women , Prenatal Care , Communicable Diseases , Curettage
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